domingo, 17 de fevereiro de 2013

Derrota nova, explicação velha

Falar de um clássico no curral depois de uma derrota, confesso que não estava mais acostumado, por mais que seja um resultado normal em um clássico, os últimos anos me deixou bem mais relaxado para enfrentar a rapaziada do outro lado da ponte. E mais uma vez o jogo se desenhou para um triunfo Azurra, com o time deles nitidamente nervoso e sem a qualidade proferida pelo seus comandantes, a impotência do ataque do Avaí novamente ficou clara diante de um Figueirense fragilizado. O time deles corria para um lado e para o outro, parecendo que dominava o jogo, mas nada acontecia de mais agudo, enquanto isso Marquinhos em raros lances no jogo, teve a capacidade que lhe é peculiar de deixar seus companheiros em posição de marcar. Primeiro com Arlan, depois com o irritante e irresponsável Felipe Alves, e por último com o Marrone, que diga-se de passagem estava nitidamente nervoso e perdido em campo.

Este espaço já foi utilizado várias vezes para falar das carências da equipe, eu particularmente gosto de evidenciá-las principalmente nas vitórias, na contra-mão dos empolgados, só que chegamos no limite, precisamos de qualificar, o meu camisa 10 só será potencialmente útil se alguém o consagrar, e ninguém no atual elenco tem feito isso, são várias assistências e nada, admito apenas um jogador como o Marquinhos ser mais lento e que não ajude tanto na marcação, mas ele deve estar rodeado de jogadores no meio que se movimentem e se entreguem com muita marcação e vontade. Parece má vontade, só que não aguento mais ver um volante que não antecipa uma bola, só freia o time adversário com faltas burras e para completar só distribui a bola para os lados, achei que tínhamos achado um bom camisa 8, que marca e sabe jogar, porém acho que já subiu à cabeça do menino, querendo inverter bolas sem necessidade e com uma má vontade de espantar. Por último a torcida que já começava apostar na qualidade do Dinélson, começa ficar desconfiada novamente, o rapaz não consegue jogar mais de 45 minutos em bom nível técnico e físico, alguém avisa para  o pequeno que não precisa e não se deve chutar de qualquer lugar.

Começamos a ficar repetitivos em nossos comentários, porque fico assustado quando vejo meio treinador falar que o time evoluiu, que o time foi melhor no primeiro tempo e fez o melhor segundo tempo do campeonato. A derrota foi nova e inesperada, mas explicações já são velhas e costumeiras por parte de quem comenta, abre o olho meu treinador, não tampa o sol com a peneira, aqui somos "mané", mas não somos tansos como muitos por aí.

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