Estamos em outubro, quase no fim, e foi sexta do dia 25, na minha opinião a melhor apresentação no ano do time do Avaí. Claro que a equipe já fez boas apresentações durante o mesmo, mas no quesito conjunto, o Leão foi quase perfeito durante toda partida. Também é inegável que o meio do Avaí sempre foi o seu ponto forte e única esperança da torcida para o acesso à elite do ano que vem, pois não é que faltando 7 rodadas, o Azurra encontrou um zagueiro veloz e consistente para o restante do campeonato e ainda por cima definiu também o ataque titular.
Desde e o início da temporada, todos do blog sangue azurra batem na tecla da falta de velocidade da equipe avaiana, velocidade essa sacrificada pelo excesso de qualidade no meio com o trio: Marquinhos, Cléber Santana e Eduardo Costa. Toda qualidade no meio não externava a superioridade do Avaí na maioria das partidas, ainda por cima nos complicava com equipes bem mais inferiores que a nossa.
A compensação de um meio habilidoso e técnico do nosso time só poderia ser suprida com a velocidade dos outros soldados, e foi o que aconteceu na noite de sexta-feira, um zagueiro que não perdia uma bola para os atacantes e ainda por cima saía com rapidez e cabeça erguida, Juliano com certeza não pode voltar ao banco de reservas.
Na outra ponta da equipe, nosso ataque com Betinho e Márcio Diogo levou vantagem sempre que foi acionado pelos nossos meias, que tiveram opções o tempo todo de enfiar uma bola mais vertical, pois nossos atacantes levavam vantagem sobre a defesa adversária, aparecendo de vez a qualidade tão proferida de nosso meio campo.
Um time muito equilibrado e consistente foi que eu vi na última sexta, crescendo na reta final, que é o que interessa, a partir agora é colocar o bloco na rua e mostrar que o Leão chegou para ficar definitivamente no G4, rumo à série A.
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