segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Desistir é para os fracos

Chegamos vivos e dependendo apenas de nossas forças para nos livrarmos do rebaixamento na última rodada, tudo bem que a missão é das mais difíceis possível, para não dependermos dos outros, é preciso vencer o campeão brasileiro fora de casa.

Nosso time tem sérias limitações técnicas e isso esta exposto para quem quiser ver, mas de uma coisa não podemos reclamar, da falta de empenho dos atletas ao longo da competição. Erro de planejamento, atrasos de salários, ingerência na área de futebol (aonde o vice-presidente do clube se mete a toda hora e não deixa os profissionais da área trabalhar), trapalhada do júridico, tudo isso neste momento fica em segundo plano.

Precisamos acreditar que podemos escapar, se ao final da rodada o nosso resultado e os paralelos não forem suficiente para nos livrar da Série B, ai é começar a planejar e se estruturar para tentar voltar o mais rápido possível. O meu maior medo sinceramente não é a queda, e sim continuar esse amadorismo que hoje vemos dentro da administração do clube. 

Perder faz parte do jogo, o que não vou admitir é meu time se entregar sem ao menos lutar. Não nascemos na Série A, aliás da maneira como o clube é administrado hoje, de forma incompetente e amadora, somos um estranho na elite do futebol brasileiro. Precisamos fazer contra o Corinthians o jogo de nossas vidas, sem precisar de esquemas ou entrega desse ou daquele clube. Espero permanecer na Série A por nosso próprio merecimento, pelo nosso próprio esforço. Lutar sempre, desistir jamais, e assim seguiremos juntos, seja na Série A ou na Série B. 

E mesmo permanecendo (se Deus quiser isso acontecerá), é preciso mudar os rumos administrativos do clube, não podemos ficar todos os anos correndo riscos por falta de competência. Esse tem que ser nosso sentimento!

Um comentário:

  1. Parabéns Rodrigo.

    Resumiste TUDO neste texto. Mesmo que permaneçamos na série A, MUITA COISA precisa ser RECICLADA no AVAI.

    É muito amadorismo. AVAI precisa ser FORTE (ainda que pequeno) para poder se tornar um GRANDE, com estabilidade gerencial e de futebol.

    Grande abraço.

    Fernando

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